quarta-feira, 30 de maio de 2012

Livros Inclusivos

Recentemente, dra. Geórgia Regina Meneses Fonseca, biomédica que trabalha com a dieta SGSC, compartilhou, no facebook, uma lista de livros inclusivos que ela catalogou ao longo da sua carreira. Não se trata apenas de inclusão da criança especial, mas de diversas formas de inclusão. Alguns títulos já fazem parte da nossa biblioteca, outros, certamente farão. 

Se vamos dar um livro para nossos filhos, por que não escolher um desses?
1. Abra os olhos que eu vou falar. Luís Augusto Gouveia. Coleção Papo Sério. Editora FMP!

2. Amigo do rei (O). Ruth Rocha, Editora Ática.

3. Aprendendo a voar. Luís Augusto Gouveia. Coleção FALA MENINO! Editora FMP!

4. Aprendendo sobre as diferenças. Rodrigo Estramanho de Almeida. Litle Books.

5. Árvore zoológica de Lalico Pimentão ( A). Elza Cesar Salut. Editora Ática.

6. Asas da imaginação. Luís Augusto Gouveia. Coleção FALA MENINO! Editora FMP!

7. Beijo (O). Valérie d'Heur. Brinque-Book Editora.

8. Boca do sapo (A) Eliardo França e Mary França. Editora Ática.

9. Bom dia, todas as cores! Ruth Rocha. Quinteto Editorial.

10. Borboleta e a tartaruga (A), Liliana e Michele Iacocca. Editora Ática.

11. Bruxa Fofim, Silvia Orthof. Editora Nova Fronteira.

12. Cada cabeça é um mundo. Luís Augusto Gouveia. Coleção Papo Sério. Editora FMP!

13. Camila e seus amigos. Nancy Delvaux e Aline Pétigny. Larousse Júnior.

14. Caligrafia de dona sofia (A). André Neves, Editora Elementar.

15. Casa dos pensamentos (A). Jonas Ribeiro, L.G.E. Editora.

16. Catador de pensamentos (O). Mônica Feth e Antoni Boratynski, Brinque-Book Editora.

17. Chora não...! Silvia Orthof. Editora Nova Fronteira.

18. Convivendo com as diferenças, Laura Jaffé e Laure Saint-Marc. Coleção FALA MENINO! Unicef.

19. De onde você veio? Liliane Iacocca e Michele Iacocca.  Editora Ática.

20. Desenho mudo. Gustavo Bernardo. Atual Editora.

21. Descoberta de Roberta (A). Cristina Von. Callis Editora Ltda.

22. Diferentes. Liana Leão. Editora Elementar.

23. Diversidade. Tatiana Belinky. Quinteto Editorial.

24. Do que é que você gosta? Gerard Gréverend. Salamandra Editora.

25. Do Que Eu Gosto em Mim? Allia Zobel-Nolan. Editora Caramelo .

26. Dragrinho - diferente de todos, parecido com ninguém. Cláudio Galperin. Editora Ática.

27. Dureza. Luís Augusto Gouveia. Coleção FALA MENINO! Editora FMP!

28. E a conversa continua! Luís Augusto Gouveia. Coleção FALA MENINO! Editora FMP!

29. É só querer. Pedro Pessoa. Editora Nova Fronteira.

30. Esquisita como eu. Martha Medeiros. Editora Projeto.

31. Esta é Sílvia. Jeanne Willis e Tony Ross. Editora Salamandra.

32. Eu te amo para sempre. Jonas Ribeiro. Editora Dimensão.

33. Fada que tinha idéias (A) Fernanda Lopes de Almeida. Editora Projeto.

34. Falando de amor. Patrícia Gebrin. Editora Pensamento.

35. Felicidade das Borboletas (A). Patrícia Secco. Editora Melhoramentos.

36. Família sujo (A). Gustavo Finkler. Editora Projeto.

37. Festa de Fred (A), de Koen Fossey. Editora Nova Fronteira.

38. Festa no castelo (A). Vera Lúcia Dias. Editora LGE.

39. Filho. Guto Lins. Brinque-Book Editora.

40. Filho de peixinho. Luís Augusto Gouveia. Coleção FALA MENINO!  Editora FMP!

41. FLICTS. Ziraldo. Editora Melhoramentos.

42. Frio pode seer quente? (O) Jandira Mansur. Editora Ática.

43. Funil encantado (O). Jonas Ribeiro. Editora Dimensão.

44. Gato que comia couve-flor (O). Sonia Barros, Atual Editora.

45. Gato Massamê e aquilo que ele vê (O). Ana Maria Machado, Editora Ática.

46. Guilherme Augusto Araújo Fernandes. Mem Fox. Brinque-Book  Editora.

47. Histórias de bobos, bocós, burraldos e paspalhões. Ricardo Azevedo. Editora Projeto.

48. Ímpar, Marcelo Carneiro da Cunha. Editora Projeto.

49. Jacaré e o sapo (O), Liliana e Michele Iaccoca. Editora Ática.

50. Júlia e seus amigos - Lia Crespo. Editora Novalexandria.

51. Kids. Roberto Duailibi. Editora Mandarim.

52. Lápis branco (O). Clóvis Pacheco. Editora Nova Fronteira.

53. Lençóis do fantasma Zigue Zague (Os), Elza César Sallut. Editora Ática.

54. Limpador de placas (O). Mônica Feth e Antoni Boratynski. Brinque-Book.

55. Livro da família (O). Todd Parr. Panda Books.

56. Livro da paz (O). Todd Parr. Panda Books.

57. Lucas. Luís Augusto Gouveia. Coleção FALA MENINO! Editora FMP!

58. Mania de explicação. Adriana Falcão. Salamandra Editora. (ADORO!!!!!!)

59. Mãos de vento e olhos de dentro. Lô Gallasso. Ed. Scipione.

60. Mas ele não é mesmo a sua cara? Cláudia Werneck. WVA Editora.

61. Menina bonita do laço de fita, Ana Maria Machado. Editora Ática (LIVRO DE CABECEIRA DE LETI - E FOI DE LIPE)

62. Menina na janela (A). Vera Milhênea. FAC.

63. Menino brinca de boneca? Marcos Ribeiro & Bia Salgueiro. Salamandra Editora.

64. Menino de asas - Homero Homem, Editora Ática.

65. Menino e a foca (O), Michael Foreman. Editora Ática.

66. Menino marrom (O) Ziraldo. Editora Melhoramentos.

67. Menino que chovia (O). Cláudio Thebas. Companhia das Letrinhas.

68. Menino que tinha rabo de cachorro (O). Maurício Veneza, Editora do Brasil.

69. Meu amigo Down, em casa. Cláudia Werneck, Coleção Meu Amigo Down, WVA Editora.

70. Meu amigo Down, na escola. Cláudia Werneck, Coleção Meu Amigo Down, WVA Editora.

71. Meu amigo Down, na rua. Cláudia Werneck, Coleção Meu Amigo Down, WVA Editora.

72. Minha Irmã é diferente, Betty Ren Wright. Editora Ática.

73. Mulher gigante (A) . Gustavo Finkler e Jackson Zambelli. Editora Projeto.

74. Na minha escola todo mundo é igual. Rosana Ramos. Cortez Editora.

75. Nem sempre posso ouvir vocês, Joy Zelonky. Editora Ática.

76. Ninguém é perfeito. Mário Gomboli. Editora Paulus

77. Olhos de ver. Luís Augusto Gouveia. Coleção Papo Sério. Editora FMP!

78. Pais e mães. Nelson Albissú. Editora Cortez.

79. Paisagens da infância. Fátima Miguez. Editora Zeus.

80. Pato poliglota (O), Ronaldo Simões Coelho. Editora Ática.

81. Para ver com o coração. Nelson Albissú. Atual Editora.

82. Passarinho me contou. Ana Maria Machado. Editora Nova Fronteira.

83. Pé de poesia. Wilson Pereira. Editora Dimensão.

84. Pedrinho pintor, Ruth Rocha. Editora Ática.

85. Pedro e Tina (uma amizade muito especial). Stephen Michael King. Brinque-Book.

86. Peixinho de asas (O). Maria Alice do Nascimento e Silva Leuzinger. Editora Nova Fronteira.

87. Planeta caiqueria. Hermes Bernardi Jr. Projeto Editora.

88. Ponto e linha. Mila Beherendi. Cortez Editora.

89. Qual é a cor do amor? Linda Strachan e David Wojtowycz. Brinque-Book.

90. Quem perde ganha. Ana Maria Machado. Editora Nova Fronteira.

91. Raça perfeita (A). Angela Lago e Gisele Lotufo. Editora Projeto.

92. Rodrigo enxerga tudo. Markiano Charan Filho. Editora Nova Alexandria.

93. Romeu e Julieta. Ruth Rocha. Editora Ática.

94. Sabiá e a girafa (O). Léo Cunha. Editora Nova Fronteira.

95. Se esta rua fosse minha. Luís Augusto Gouveia. Coleção Papo Sério. Editora FMP!

96. Somos todos iguais? Itamar Marcondes Farah e Nancy Pagnanelli. Editora Memnon.

97. Sonho de minhoca. Ivan Jaf. Atual Editora.

98. Sonhos de Ícaro. Luís Augusto Gouveia. Coleção FALA MENINO! Editora FMP!

99. Tá na hora, texto e ilustração Bang on the Door, tradução Iasa Mara Lando. Editora Ática.

100. Tudo bem ser diferente. Todd Parr. Panda Books.

101. Um mundinho para todos. Ingrid B. Bellinghausen. Difusão Cultural do Livro.

102. Um time muito especial. Jane Tutikian, Atual Editora.

103. Uma joaninha diferente. Regina Célia Melo. Editora Paulinas

104. Uxa, ora fada ora bruxa. Sylvia Orthof. Editora Nova Fronteira.

Altos e Baixos

Há 10 dias Leti não vai muito bem de saúde. Gripe forte e estomatite deixaram minha pequena um pouco apática nos últimos dias, sem querer brincar, rendendo pouco nas terapias, indisposta para suas atividades rotineiras... só o apetite ela não perdeu. Essa é a minha garota!

Faltou 3 dias de aula, babava mais que o normal com as feridinhas na boca e teve dia de querer ficar deitada o tempo todo. Não chegou a ter febre. 

Levei-a à emergência na última quarta (há uma semana) e a médica prescreveu apenas medicamentos para higienizar, anestesiar e tratar a boca (limpeza com água boricada, hexomedine e ad-muc), e pediu para manter a medicação que eu já fazia por conta própria para a gripe.

Em poucos dias a boca estava melhor e sua disposição também. Até que no domingo ela voltou a ficar indisposta de novo. Acordou molinha e sem querer brincar. Tentamos brinquedos, atividades artísticas, brincadeiras de corpo (atirei o pau no gato e a canoa virou - que sempre faço quando ela começa o balanço para frente e para trás) e, quando vi que nada funcionava, tentei o iPad (que sempre funciona quando ela não quer mais nada).

Nem ao iPad respondeu bem.

Ficava se balançando, apertando as bochechas e cantarolando o ritmo do parabéns pra você. Cheguei a perder a paciência. (E fiquei pensando, se eu perdi, imagina como seria com uma babá...). Tive que contar até 100 para me manter firme e continuar a seu lado (porque minha vontade era virar as costas e sair para fazer qualquer outra coisa). Mas percebi que a causa do seu desequilíbrio poderia ser a noite mal dormida. E não deu outra. Coloquei-a para dormir e depois que acordou, estava outra garota.



Leti ainda tem muitas estereotipias. Mas quando está doentinha, parece que elas se potencializam, ficando mais intensas e frequentes e isso (ainda) me enlouquece. Não sei se um dia vou conseguir encará-las com naturalidade... Principalmente quando vêm no atacado. (no varejo, tenho me virado bem rs).



Mas esses são os baixos. Agora quero falar dos altos. Se prepara que são muitos...

Depois que acordou da soneca matutina, a primeira surpresa. A música, tão frequente em sua vida, desta vez veio em inglês: "epi got to you". Não entendeu, traduzo: "happy birthday to you". Só não caí porque estava deitada ao seu lado na cama.



No dia seguinte, quando íamos para a escola, ela cantarolou: "é vatapá, é carurú, ô Letícia eu vou comer o seu bolo". Contextualizando: No dia do meu aniversário, há quase 2 meses, dois amigos de Samir, na hora dos parabéns, fizeram a brincadeira, mas com o nome de Samir. Bastou esta única vez, para ela guardar a informação na memória e adaptá-la, afinal, se é para comer o bolo, quem come é ela.

Sempre que ela chegava na escola eu pedia para dar boa tarde a Dinho, o funcionário que sempre nos abre o portão. Vinha ensaiando no carro, mas ela nunca o cumprimentava. Um belo dia, quando pedi que lhe desse boa tarde, ela disse: olá garoto!!!! Novamente, contextualizando: toda vez que Dinho abre o portão, a cumprimenta com um "olá garota", ela guardou a informação e o cumprimentou do mesmo jeito. E ela agora sempre o cumprimenta desta maneira. E acho que entendeu que isso significa boa tarde porque nesta semana, quando pedi para ela dar boa tarde ao ascensorista do nosso prédio, ela prontamente falou: olá garoto! Fofa demais!

Descobri, por acaso, que ela identifica a quantidade de dedos em uma mão. Se mostro um dedo, sabe que é um. Se mostro 4 dedos, fala o número quatro. Isso com qualquer quantidade que caiba numa mão.

Sua linguagem compreensiva também está melhorando sensivelmente. Já entende comandos mais complexos. Está com mania de jogar tudo no chão. Sempre que joga, mando pegar e colocar onde encontrou. Às vezes resiste, mas sempre faz. Há duas semanas, na casa da minha mãe, ela jogou algo no chão (nem lembro mais o que foi). Mandei pegar no chão (estávamos na sala) e jogar no lixo do banheiro. Pois ela pegou e foi ao banheiro jogar no lixo.

Hoje de manhã, ela dizia a sua babá "qué mamãe, qué mamãe". Eu, ouvindo seu pedido, falei: - filha, espera um pouco. Mamãe está tomando café para te levar para ver tia Ana Marta. Ela saiu dizendo: - mamãe tá ocupada. (nunca falei que estava ocupada pra ela...).

E para fechar as novidades recentes, quando já estávamos com tia Ana Marta, e fazendo uma atividade que envolvia conceitos matemáticos, ela nos surpreendeu com uma contagem em inglês: one, two, three, five, four. Inverteu um pouco a ordem, mas tá valendo.

E foi disso que lembrei nesta sentada rápida, quando cheguei da TO, louca para compartilhar novidades da minha princesa.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Boa Noite

Dois livros de história (Menina bonita do laço de fita e Quando Estela era muito, muito pequena) e uma música (Um anjo do céu, de Maskavo), dorme Leti.

Uma massagem-hidratante-relaxante e uma oração, dorme Lipe.

Um peito cheio de leite e muito denguinho, dorme Mateus.

Agora quem vai tentar recuperar a última noite perdida é a mamãe aqui. Boa noite!

domingo, 27 de maio de 2012

Despedida

 

Hoje foi o último dia de trabalho de Val, babá de Leti desde janeiro do ano passado. Amanhã ela entra de licença maternidade e viaja para o interior para esperar a hora da chegada de Ingrid, sua filhinha, que deve nascer por volta do dia 20 de junho.

Estou com o coração apertado. Coincidência ou não, muita coisa boa aconteceu na vida de Leti depois que ela chegou. Leti começou a andar, a falar, aprendeu tantas coisas... É claro que o desenvolvimento de Leti não depende de um único fator, mas é inegável que a babá é uma pessoa importante neste processo, já que fica boa parte do tempo com ela.

Nestes últimos meses, ela já estava ficando mais com Mateus que com Leti. Uma outra babá começou a trabalhar há dois meses, e vínhamos fazendo a transição desde então. Falei com Leti que seria o último dia de Val, que ela iria para a casa dela, para tirar o neném da barriga, como aconteceu comigo, mas não sei seu nível de compreensão sobre o assunto.

O que sei é que todos nós sentiremos muitas saudades…

 

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4 Meses

Na última sexta feira, Mateus completou 4 meses. 

Há 15 dias levei-o para se pesar no consultório e ele havia engordado uma média de 22g/dia. Valor mínimo necessário. Por isso, infelizmente, ainda não poderei suspender a complementação. Ele passou pela fase de resistência da mamadeira e agora já fica todo assanhado quando a vê pela frente.

Continua sorridente, gargalhante e agora está começando a aprender a brincar. Se diverte com o móbile do berço e da sua cadeirinha. Tenta pegar os brinquedinhos do ginásio. Nem sempre consegue, é verdade. Mas, quando consegue, tenta imediatamente levá-los à boca. Já separei uns brinquedinhos mais molinhos num organizador, que têm sido regularmente higienizados, para estimular essa sua fase oral.

Descobriu as mãos e brinca com elas, ao mesmo tempo em que as leva à boca.

Só chora quando tem fome (chorinho de gato manhoso) ou quando está com sono (neste caso, o choro pode passar rapidamente de tigre feroz para leão indomável). Tirando estas situações, pode ser considerado um bebê tranquilo. Continua dormindo bem à noite, apesar do sono durante o dia ser altamente imprevisível (às vezes dorme 3 horas seguidas, às vezes tira cochilos de 20 minutos).

Se movimenta por todo o berço (dorme com a cabeça para um lado e acorda do lado oposto), de bruços, sustenta cabeça e tórax nos braços, vira da posição de bruços para de barriga para cima com mais frequência. Gosta de ser colocado sentado e de pé.

Adora tomar banho, tanto na banheira como no balde. No balde, já não fica mais tão tranquilo, fica pulando o tempo todo.

Não fica muito tempo no carrinho, na cadeirinha ou no bebê conforto, quando em casa. Mas, quando precisa sair de carro, não reclama de ficar no bebê conforto. De vez em quando, chora quando o carro pára, mas isso tem sido menos frequente.

Continua careca, banguelo, lindo e muito amado.

Esse mês a comemoração foi na minha casa. Aproveitei a chegada do meu brinquedinho novo (silhouette cameo) e as dicas da minha amiga blogueira Sylvia, do Papais da Gabrielly e fiz uma decoração mais incrementada. Fiz também docinhos, cupcakes e popcakes. Ficou tudo muito bonitinho.

Como caiu num dia de sexta, os amigos compareceram em massa para o mesversário compartilhado. E ainda tive a grande felicidade de conseguir reunir amigas queridas que também tiveram bebês este ano. Foi um dia especial.

Abaixo, algumas fotos para registro.

(depois edito para colocar peso e medida de Mateus, já que sua consulta mensal será no dia 31).

É assim que ele passa a maior parte do dia: sorrindo!

Mural de letras e forminhas de cupcakes feitos na silhouette


Felicidade reunir as amigas. Só faltou Sheilla





quinta-feira, 24 de maio de 2012

Preparativos para a Festinha de Leti

Falta menos de 1 mês para o aniversário de Leti e as únicas coisas que estão decididas são o tema e o local.

O tema foi Leti que escolheu. Pela primeira vez.  Estávamos conversando no carro, no caminho para a escola, e falávamos sobre aniversário (seu assunto preferido ultimamente). Eu já estava certa que faria sua festinha de Princesas, mas resolvi instigá-la, perguntando-lhe qual seria o tema da festa (detalhe: eu já tinha comentado com ela antes que sua festa seria de Princesas), ofereci algumas sugestões de desenhos que ela gosta, como Pucca, Pocoyo, Pooh..., e, por último, falei de Princesas, para me assegurar que ela repetiria o que eu já estava planejando fazer.

Mas ela me saiu com um Peixonauta! Achei lindo, mas, na verdade, não tinha botado muita fé. Achei que ela só tinha lembrado do peixinho e mencionado seu nome. Mas no dia seguinte, sem que eu sequer tocasse no assunto, ela falou: aniversário do Peixonauta. E uma semana depois, novamente.

Bati o martelo! A festa vai ser do Peixonauta. Ainda que seja um tema super difícil, vou me virar e fazer a festa que (pela primeira vez) minha filha escolheu. E super-hiper-mega-feliz com isso.

Esse ano, vamos comemorar seu aniversário no Museu da Criança (referências aqui). A ideia é fazer a festinha  num formato diferente que os anteriores, menor, com cara de piquenique vespertino. Já estive lá, reservei a data e conheci as condições estabelecidas pela proprietária do espaço. O espaço é uma delícia, cheio de opções para as crianças se divertirem, com muito verde, com espaço para experiências, exploração... e a proprietária faz questão de frisar que não se trata de um buffett infantil e, por isso, algumas coisas não são permitidas, como guloseimas, excesso de doces e salgados, excesso de decoração, de produção de lixo...

Vai ser um desafio para mim. Já estava pensando na mesa de guloseimas, nos incontáveis docinhos em copinhos personalizados, no que faria para decoração e lembrancinha... Mas vou fazer o possível para me adequar à política do espaço, e depois avalio como foi para as crianças.

Para a festa do ano passado, convidamos 120 crianças. Isso mesmo, crianças. Fora os adultos. Foi uma festa bem grande. Neste ano, convidaremos 25. A intenção é fazer a festa para as crianças com quem Leti convive, assim, na lista, apenas os coleguinhas da escola e uns parentes muito próximos. Acho que assim há uma probabilidade maior d´ela curtir a sua festa.

Estou querendo fazer um piquenique na hora do lanche, com direito a toalha no chão, cestinhas de palha e lanchinhos saudáveis. Mas as festas são sempre tão iguais, sempre com as mesmas opções de docinhos e salgados, que tenho medo das crianças recusarem a proposta.

Mas vou tentar mesmo assim. Quero fazer sanduíches, saladas de frutas e sucos naturais, mas devo apelar também para pãezinhos e coxinhas, como opção para os adultos acompanhantes e crianças muito seletivas.

Quero fazer uns docinhos também para decorar a mesa do bolo. E tinha pensado em fazer de copinhos, porque acho que fica mais bonito. Mas o regulamento da reserva veda os doces de copinho, por causa do lixo que produzem (preocupação com a natureza). Vou tentar conversar para ver se este é um item negociável, senão, teremos docinhos em forminhas mesmo. E feitos em casa. Porque quem gosta de doce incrementado é adulto, criança gosta é do básico mesmo.

Espero que dê tempo de fazer tudo que estou planejando.



quinta-feira, 17 de maio de 2012

Maternagem

Um lenço customizado transforma mães em piratas.

Um tecido azul no chão se transforma num navio navegando num imenso e agitado mar.

Uma lona gigante e cheia de areia transforma a sala de aula numa perigosa ilha de piratas.


A comemoração do dia das mães da escola de Leti foi um convite à fantasia e as mães que ali estavam presentes não economizaram esforços para embarcar na aventura proposta pela competente e criativa professora Wendy.

Tenho certeza que todas as mães que participaram da maternagem saíram da escola com uma sensação de leveza e felicidade que a acompanharam por todo o final de semana.

Pelo menos, eu saí assim! A escolha da programação, a meu ver, não poderia ter sido mais acertada, porque, além de nos permitir um momento único-lúdico com nossos filhos, nos proporcionou vivenciar um pouco da rotina que eles têm em sala de aula (que acredito permear o imaginário de muitas mães...).

Primeiro, fomos convidadas pelos pequenos para conhecer o cenário montado por eles usando um típico lenço de pirata. Inicialmente, Leti tentou tirar o lenço da minha cabeça, depois achou até graça.

Subimos as escadas vestidas de piratas, e lá, nos acomodamos num grande barco (tecido azul estendido no chão), aguardando ordens da capitã. À medida que ouvíamos suas orientações, íamos enfrentando as intempéries climáticas (nos movimentando para os lados conforme as determinações da pró), e protegendo nossos filhotes das fortes tempestades. Estabilizado o tempo, foi a hora das crianças cantarem a musiquinha ensaiada para encerrar o passeio de barco.

Depois do passeio, o convite foi para crianças e mamães atravessarem o grande túnel que levaria à ilha de piratas.

O túnel em questão era uma malha, na qual as crianças precisavam atravessar engatinhando. Assim que propus a Leti passarmos por ali, ela respondeu com um imediato acabou (que significa não) e recuou, sem querer se levantar. Obviamente, respeitei. Disse que não passaríamos por ali, mas que iríamos levantar para ver os coleguinhas. E assim foi.

Apesar de não termos atravessado o túnel, pegamos um atalho e conseguimos chegar junto com os colegas à ilha. Essa hora foi linda! A sala de aula estava tomada de areia, e uns sacos plásticos e umas malhas traçavam o caminho que tinha que ser percorrido, para desbravar a ilha. As crianças que já haviam passado pela malha já tinham entrado na sala e as mães estavam na porta. Leti saiu cortando as curiosas mães, buscando seu espaço ao sol, para curtir a ilha junto com seus colegas. Tão decidida, como poucas vezes vi. Fui acompanhando até que passássemos por todos os caminhos e chegássemos à parte que, sem dúvida, ela mais curtiu: a hora de cozinhar.

Lavamos nossas mãos, e nos sentamos à mesa para ajudar a nutricionista a fazer bolinho de peixe e suco de abacaxi com hortelã. Nesta hora, precisei ficar mais atenta para conter sua estereotipia de ficar manipulando farelos, fazendo porcaria com a saliva e os farelos, e se desligando do mundo. Mas valeu! Limpa mão aqui, ajuda ali, limpa mão de novo aqui, mostra como se faz ali, e o bolinho e o suco ficaram prontos para compor o lanche que encerraria a atividade.

Por mais que tente, jamais conseguirei expressar em palavras a felicidade que senti nesse dia. Pela primeira vez, eu, que tanto gosto de estudar sobre inclusão, me senti plenamente incluída na programação e senti que minha pequena Leti pôde desfrutar de cada atividade idealizada pela escola com a mesma felicidade que seus coleguinhas. 

E só de lembrar-me disso meus olhos se enchem de lágrimas: de lembrar do seu sorriso, quando, ao comando da pró Wendy, balançava meu corpo (e o seu, acomodado no meu colo) para simular ondas; de lembrar da sua disposição para seguir seus coleguinhas e desbravar a ilha montada em sua sala de aula; de lembrar da sua concentração (de vez em quando interrompida por uma estereotipia) para acompanhar e auxiliar, do seu jeito, a hora de cozinhar as comidas de piratas...

Foi, sem dúvida, a melhor comemoração de dia das mães que já tive.






Meu presente: pra você, simples rabiscos, para mim valiosa obra de arte!




quarta-feira, 16 de maio de 2012

Reunião de Pais

Há tempos quero escrever sobre as minhas impressões da reunião de pais da escola de Leti, que aconteceu há um mês.

Fui para a reunião cheia de expectativas. Achava o projeto pedagógico da escola meio solto, desconhecia a rotina da turma e não conseguia vislumbrar como os conteúdos eram trabalhados para alcançar a proposta curricular (que também não era do meu conhecimento).

E minha dificuldade não decorria do fato d´eu estar acostumada com escola tradicional. Lipe hoje estuda numa escola tradicional, mas, até a alfabetização, havia estudado numa escola construtivista, e lá eu não tinha dificuldade em perceber onde a escola queria chegar com seus projetos pedagógicos. (É bem verdade que, naquela época, inclusão era um tema completamente alheio à minha vida, e que Lipe nunca foi um garoto de despertar preocupação na escola, pelo contrário, sempre foi bem adiantado).

Mas, enfim, eu fui para a reunião para saber quais eram os conteúdos trabalhados na turma de Leti para, daí, poder pensar em alternativas para tentar uma antecipação em casa, para facilitar sua participação em classe, e para repassar as informações à TO, que havia ficado encarregada de fazer o trabalho de adaptação curricular.

O projeto do semestre da turma de Leti é Palavras de Baú. E, dentro da temática, a figura do pirata apareceu forte e norteou todo o trabalho desenvolvido com as crianças.

Para começar a reunião, a professora nos convidou a vivenciar um pouco do que vinha sendo proposto às crianças da turma. Estas haviam preparado um mapa do tesouro junto com a pró e nossa missão seria seguir as pistas e encontrar o tesouro escondido pelas crianças.

Apesar de saber que Leti pouco deve ter participado do roteiro da reunião de pais, embarquei na fantasia junto com os pais ali presentes. Fomos todos seguindo as pistas preparada pelas crianças e, ao final, o tesouro escondido sob um X, era um enorme baú branco, contendo o portfólio da turma e algumas amostras de trabalhos feitos pelas crianças no início do semestre.

Para incrementar a ludicidade da atividade, Lucas, brincante da escola (sim, na escola de Leti tem um brincante, na do seu filho não tem???), se vestiu de pirata e, nos pontos do mapa onde havia sinalização de perigo, ele apareceu; uma vez lançando traques de massa, na outra, promovendo uma verdadeira chuva de bolinhas (daquelas que têm em piscina de bolinhas), para atrapalhar nossa busca por pistas.

A brincadeira foi uma delícia! Fiquei imaginando como deve ter sido para as crianças ver um pirata na escola, ouvir suas histórias, ficar na dúvida se ele era de verdade ou não...

E, logo que encontrado o nosso baú do tesouro, fomos para a parte mais esperada da reunião: a apresentação do projeto, para mim uma grande surpresa.

A professora, seguindo o portfólio da turma, foi nos mostrando o que vinha sendo trabalhado com as crianças.

Eles, no início da aula, têm trabalhado calendário, marcando o dia da semana, e o "quem veio e quem não veio", para trabalhar conceitos matemáticos (contagem). Em relação ao calendário, confesso que preciso pensar numa maneira de fomentar isso melhor em Leti, já que percebo que ela não tem qualquer noção de tempo. Nem dentro do dia ela se orienta para saber que de manhã se toma café, ao meio dia, o almoço e, à noite, a janta. Imagina orientação quanto a dias da semana...

Eles estão começando a trabalhar com as fichas dos nomes e, daí, vem a familizarização com as letras, a distinção entre as letras (e palavras) e os desenhos, a associação das letras a algumas palavras.

Leti, que mal pega no lápis direito, ainda não consegue grafar nada parecido com letras, seus rabiscos já são grande progresso, mas, para tentar minimizar seu atraso, tenho intensificado o reconhecimento gráfico em casa: sempre que leio um livro, vou passando o dedo por baixo das palavras, sempre que desenhamos, coloco seu nome no desenho e, sempre que temos oportunidade, faço associações de letras a palavras (ex: Oh, o "L" de Letícia. É também de Lucas, filha - colega da escola... e ela: - de liquidificador #todascomemora).

Tiveram alguns momentos de visita à cozinha da escola, para cozinhar comidas de pirata. O objetivo? Trabalhar conceitos matemáticos: quantidades, noção de mais, menos; cheio, vazio... Fizeram brigadeiro de pirata (adaptação para a páscoa) e peixe de pirata. Consegue imaginar a delícia que deve ser estudar matemática fazendo brigadeiro???? Ainda mais para minha pequena gulosinha...

Antes do preparo do peixe, o biológo da escola levou um peixe fresco que eles dissecaram para estudar a sua formação e composição. Ainda com o biólogo, surgiram algumas discussões sobre baleias e tubarões, vizinhos ilustres dos amigos piratas, moradores do mar, que instigaram sobremaneira a curiosidade dos pequenos.

Logo que soube, através da agenda, que eles tinham ido para a cozinha, passei a fazer isso em casa também (como falei aqui), para trabalhar suas habilidades no manuseio dos ingredientes, e para reforçar o conteúdo matemático trabalhado na escola.

A pró ainda mostrou uma produção de trabalho de motricidade fina. A ideia era cortar partes do pirata e montá-lo (colando-o) numa folha de papel. Como Leti não tem motricidade para a tesoura, a maneira que ela encontrou de fazer sua atividade, foi rasgando com as próprias mãos. Claro que ficou tudo meio tortinho, mas digno de comemoração por ela ter encontrado o SEU jeito de resolver aquele problema.

Como ela tem muita resistência à tesoura, e não aceita que seguremos sua mão para que ela mantenha os dedos naqueles círculos, comprei duas tesouras da Faber-Castell (vide foto extraída do site da Submarino), na qual ela não precisa pôr os dois dedinhos no círculo para cortar, mandei uma para escola e deixei a outra em casa, para trabalhar com ela. Temos cortado materiais mais rígidos, para motivá-la mais, já que fica mais fácil, como pratinhos de isopor e papel duplex. Mas sinto que será um caminho longo até o manejo correto da tesoura. Hoje sua TO recomendou que usasse com ela uma tesoura com uma mola (vide foto extraída daqui), com a qual ela só precisa apertar (e não precisa fazer o movimento de volta) para cortar, para ela não se acomodar com a tesoura "adaptada". Vou providenciar.

 
Vimos também outras atividades, de desenhos, contação de história e reprodução gráfica das histórias contadas, de (tentativa de) escrita... E, apesar do atraso de Leti em relação à sua turma ser evidente, saí dalí fortalecida e motivada a estimular ainda mais minha filha a reduzir, a cada dia, essa diferença.

Não restou dúvida para mim de que o projeto do semestre estava todo fechadinho, que conteúdos sociais, afetivos, cognitivos e de autonomia estavam sendo devidamente trabalhados e que todo o trabalho desenvolvido pela escola tem respeitado, como a escola mesmo divulga, as Cem Linguagens. Achei o máximo a intervenção do brincante, da nutricionista e do biólogo no projeto!

Estou de coração tranquilo e convicta de ter feito a escolha certa.


Obs: O desenho de Leti, praticamente, se resume a rabiscos em posição vertical. Uma vez ou outra, muito raramente, sai uma tentativa de círculo. Hoje, desenhando com ela, ela fez uns rabiscos e disse que era o barco. Aproveitei a "deixa", e fui estimulando. Ah, então vou fazer o mar (e desenhei uns rabiscos na horizontal). Ela prontamente disse: - a areia! Sim, filha, faça a areia da nossa praia. Ela fez uns pontinhos (já tinha feito isso antes para simbolizar a areia). Depois, sem que eu pedisse, ela fez uns riscos horizontais, próximos aos meus e disse: o mar. Linda! E assim, devagrazinho, ela vai soltando a artista que há em seu interior.

terça-feira, 15 de maio de 2012

domingo, 13 de maio de 2012

Dia das Mães, o que teve por aqui

Teve (o primeiro) despertar às 5 da matina, com o choro esfomeado do filho mais novo, que, depois de uma semana, resolveu dormir de novo seis horas seguidas.

Teve (o segundo) despertar às 6:30h com beijos, abraços e um presentinho comprado pelo papai, pelo filho mais velho.

Teve (o terceiro e último) despertar às 8:30h, pela filha do meio, com uma florzinha e um emocionante "feliz dia das mães", ensaiado com o papai.

Teve café da manhã em família, na casa da minha mãe, com a família toda junta.

Teve visita da bisa, para conhecer os dois novos bisnetinhos.

Teve pré almoço (pra mim, porque para Samir e Leti foi almoço completo) na casa da sogra, com toda a família do maridão.

Teve almoço especial na casa da mamãe, com direito a prolongamento por toda a tarde.

Teve brincadeira no parquinho, banho na piscina inflável da vovó, e muita comilança com minha pequena princesa.

Teve sorriso e gargalhada com meu caçulinha.

E, para fechar o dia, teve cineminha, com pão de queijo e suco de uva, com o meu primogênito. (Tava louca para assistir Espelho, espelho meu, e amei!).


Ah, e no final, teve a realização de um desejo do meu grandão: experimentar miojo. (o pior é que ele adorou).



quinta-feira, 10 de maio de 2012

25 minutos


A noite foi pesada. Mateus, que só estava acordando uma vez por noite, dormiu cedo ontem e acabou acordando duas vezes, sendo que, das duas, demorou mais que o habitual para voltar a dormir. Leti acordou uma. Então, ao espremer numa peneira minhas horas de sono, nem sei quantas me restaram.

O que eu mais queria era que minhas digníssimas secretárias acordassem, para eu entregar meus dois bebês e voltar a dormir, sem babá eletrônica ligada do meu lado.

E assim foi. Terminei de amamentar Mateus às 6:50h, entreguei-o a Val e voltei para minha cama aconchegante para dormir. Antes, programei o despertador para às 7:50h, já que às 8:40h eu teria que estar na escola de Lipe para a missa do dia das mães.

Mas, 25 minutos depois que eu me deitei, às 7:15h, o telefone tocou. Já dormía um sono profundo, mas despertei com o barulho. Obviamente, não me levantei para atender e, ao perceber que alguém já havia atendido, me esforçava para voltar a dormir. Até que batidas na porta do meu quarto anunciavam que meus planos estavam indo por água abaixo. Intuição de mãe não falha! Era Lipe. Só percebi depois de alguns segundos porque a ligação estava com um chiado horrível: 

- Mamãe, a missa é 7:40h.
- Como? Você não disse que era 8:40h????
- Mas não...
- Tá, tô indo.

Dei um pulo da cama. Tinha 25 minutos para me aprontar e percorrer 5km até a sua escola (rezando para o trânsito - inimigo nosso de cada dia - ajudar).

Vesti a primeira roupa que vi pela frente, e que sabia que fecharia no meu esbelto corpinho 12kg acima do peso (sim, o banho ficou para uma hora mais oportuna. Fiz como  meu cunhado, que não foi apelidado de Pig à toa: tomei banho para dormir e nem suei...), abri mão do café da manhã, peguei a chave do carro e saí dirigindo como uma louca.

O trânsito, para minha sorte, colaborou, só enfrentei um pouco de congestionamento já na rua da escola. Às 7:45h eu estava sentada no banco da igreja, assistindo à linda missa das mães, preparada pela escola.

Demorei alguns minutos para localizá-lo entre tantos alunos das seis turmas do 5º ano. Do lugar onde sentei, não conseguia avistá-lo, nem seus colegas. Resolvi mudar de lado, e logo lhe vi, na terceira fila, sentado ao lado da professora. Toda hora virava para trás, certamente procurando por mim. Quando me viu, abriu um sorriso gostoso, misto de felicidade e alívio, e, a partir de então, ficou mais concentrado na missa.

Agradeci a Deus por ter feito tudo para que eu conseguisse chegar a tempo.

Há uns dois anos, ele havia esquecido de me avisar da missa (a escola não manda convite por escrito, a criança que deve avisar os pais), e, por isso, acabei não indo. Ele chegou em casa triste, dizendo que só ele tinha ficado sem a mãe. Imagina o tamanho que ficou meu coração... O episódio não podia se repetir.

No final da missa, o padre entregou uma medalha de Nossa Senhora de Fátima e pediu que os alunos a dessem de presente às suas mães e ficassem sentados ao seu lado, em momento de comunhão, enquanto ele passava para abençoar a todos com sua água benta.

Ficamos abraçados juntos, com ele no meu colo, e, mesmo sem dizer nada a respeito, fiquei pensando no quanto tinha sido bom abrir mão do sono, do banho e do café da manhã, para ter aqueles minutinhos ali com o meu pequeno.



segunda-feira, 7 de maio de 2012

A Festinha de Lipe



A festinha de Lipe este ano teve a carinha dele. E, sendo assim, o tema não poderia ser outro que não futebol.

Meu cunhado criou um escudo que combinou a marca do Barça, com as cores do Vitória, e, com o resultado, que ficou maravilhoso (valeu, Pig!), criamos toda a decoração da festa. O tema, no final das contas, foi: Renato Felipe Futebol Clube.

A decoração foi como a festa: simples e caseira. Tudo feito à mão. Latas de leite decoraram as mesas de doces e salgados, apenas um banner e bolas rubro negras decoraram a parede, algumas guloseimas, arrumadas sobre caixas e suas respectivas tampas compuseram a mesa de doces e fizeram sucesso entre a criançada, pringles personalizadas roubaram a cena na mesa dos salgados (nada saudável, eu sei, mas os meninos amam)... Aproveitamos todo o mobiliário do salão de festas e nem toalhas usamos. No fim, gostei do resultado.
Fizemos a festinha no último dia 04, porque ficamos com medo da evasão caso comemorássemos no dia do seu aniversário (30/04), que caiu no meio de um feriadão.

Foi uma festa pequena, só para os seus amigos. E quando digo amigos, me refiro apenas aos meninos mesmo. Convidamos 24 crianças, das quais 18 apareceram.



Para nossa sorte, fomos brindados com um lindo dia de sol, que contribuiu significativamente para o sucesso do evento.

A programação inicial da festa, marcada para às 15h, ficou por conta de um divertido futebol de sabão. Tínhamos feito a reserva com uma empresa e, na semana da festa, avisaram que o brinquedo tinha entrado em manutenção. Fiquei louca de preocupação, com medo de não conseguir outro mas, no final, conseguimos locar, com apenas 2 dias de antecedência, um com a Country Eventos. Os meninos, que já haviam sido avisados pelo aniversariante, foram preparados e se esbaldaram no brinquedo.





Depois da pausa para a hidratação, foi a hora do futebol em terra firme, verdadeira paixão dessa turminha. Jogaram por mais de uma hora, até a chegada de Lucas para fazer a recreação.



Lucas é um recreador diferenciado. É psicólogo e trabalha com recreação infantil por total afinidade. Ele foi programador da colônia de férias que Lipe frequenta e, no ano passado, o contratamos para as festinhas de Leti (de casa e da escola). Neste ano, Lipe praticamente exigiu sua presença na festa.

Ele esteve antes em nossa casa, conheceu o espaço (já que não moramos mais onde ele fez a festa no ano passado) e conversou com Lipe sobre suas expectativas para o grande dia.

Pensaram juntos as atividades que seriam desenvolvidas, até chegarem a um consenso. 

O ponto alto da recreação foi a guerra de farinha de trigo. A guerra, todavia, foi antecedida por um caça ao tesouro que tinha como objetivo encontrar a saca de farinha que marcaria o início da guerra.

Só de pensar na meleira dá arrepio, mas valeu à pena pela diversão dos meninos. Eles estavam eufóricos, tentando acertar os amigos do time adversário. Quando a farinha acabou, pegavam as latinhas vazias de pringles e enchiam com a farinha derramada no chão para dar continuidade à brincadeira. Vira a mexe um saía para ir ao banheiro lavar os olhos cegos pela farinha. Mas, entre mortos (felizes) e feridos, salvaram-se todos!



procurando pistas

e a guerra começa: azuis contra amarelos

Finalizada a guerra, Lucas convidou a criançada para bater os parabéns. Mas, antes dos parabéns, os garotos, literalmente recém saídos da guerra, pararam para comer pizzas e salgadinhos como se nunca tivessem visto comida antes (rs).

Neste momento, distribuí as camisas que tinha mandado fazer, do Renato Felipe Futebol Clube, para padronizar o parabéns, e preparar os times para o baba que aconteceria logo depois.





devoranda pizzas quentinhas saídas do forno

até hoje não sei o que faziam embaixo da mesa :)

A família chegou no finalzinho da festa, para a hora dos parabéns, que teve direito até ao tradicional "com quem será que Renato vai casar...."


a vela antes...

e depois. (atração à parte).


E às 20h, hora programada para o final da festa, vocês acham que eles estavam cansados??? Saíram correndo para começar tudo de novo enquanto os pais não chegavam para buscá-los.



sábado, 5 de maio de 2012

Não Tem Preço

Detergente líquido: R$ 1,70.

 


 Saca de farinha de trigo: R$ 38,00




Bola de futebol: R$ 50,00




Sentir a felicidade do seu filho, comemorando um gol entre amigos, 
na sua festinha de aniversário: 
NÃO TEM PREÇO!
 

"eu quero tchú, eu quero tchá..."

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