quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Galinha Pintadinha em Salvador

No último domingo, fui com Leti (acompanhada de minha irmã, meu cunhado e minha dindinha - Biel) ao Teatro Yemanjá, no Centro de Convenções, assistir ao espetáculo da Galinha Pintadinha.

Como ela adora o DVD, estava certa de que iria se deliciar com o show. Ledo engano!

Mas as condições também não colaboraram muito.

Para começar, não tinha assento marcado. Os lugares iam sendo ocupados à medida em que as pessoas iam chegando. E como o teatro é enorme, e os ingressos se esgotaram, o que eu temia aconteceu. No momento do início do show, muita gente, que não conseguiu encontrar um lugar legal, debandou para a frente do teatro, ocupando os corredores entre as poltronas. Resultado: com o fluxo de gente pra lá e pra cá,  tivemos que ficar em pé o tempo inteiro, com Leti no colo, para ela conseguir ver alguma coisa (imagina a coluna).

Tirando esta questão, o show em si também deixou muito a desejar. Um único cenário, apenas seis atores que se revezavam para compor o elenco, figurino meeiro, coreografias pouco criativas... Fora que faltou uma concatenação maior no espetáculo. Havia uma pequena narração entre uma música e outra, para chamar a seguinte, mas ficou tudo muito solto, descontextualizado. Estava tão pouco envolvente que Leti e Biel dormiram! (e nós aproveitamos para voltar para casa mais cedo).

Sinceramente, achei de péssima qualidade e não recomendo.


Imagem tirada daqui


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Nem tudo são flores...

É ótimo falar da evolução de Leti aqui. Mas, infelizmente, nem só de coisas boas são regados os nossos dias. E o resgate de uma estereotipia tem nos deixado tristes e preocupados.

Ela voltou a bater com a cabeça na parede. Do nada! De um dia para o outro. E tem feito isso em casa, na escola, nas terapias, em todos os lugares.

Às vezes tenho a impressão de que faz para chamar atenção, às vezes me parece ser uma forma de autorregulação (pára, vai para alguma parede, bate a cabeça umas quatro, cinco vezes, depois volta a fazer o que estava fazendo).

No final do ano passado, por um período, ela começou a fazer isso com constância, mas em pouco tempo abandonou o hábito, sem que tenhamos percebido se isso decorreu de alguma atitude nossa, ou, simplesmente, de um amadurecimento seu.

Lembro-me, inclusive, que no workshop de son rise se falava que este era um ismo muito comum entre pessoas autistas. Mas, como ela não mais se encaixava no perfil, sinceramente, não me recordo se sugeriram estratégias para tentar inibir o comportamento, embora lembre que eles não estimulavam a prática da repetição (juntar-se) em comportamentos autodestrutivos, como, a meu ver, seria este.

Enfim, ando perdida! Prefiro escrever aqui sobre esses momentos difícies depois de descobrir alguma estratégia para contornar o problema e, neste caso, ainda não encontrei o caminho que pareça mais acertado.

Algumas vezes, impulsivamente, censuro, brigando; em outras, busco tirá-la do comportamento, envolvendo-a em outra atividade; em outras, simplesmente, ignoro-a. Mas não sei quando estou agindo da forma certa.

Preciso encontrar meu ponto de equilíbrio para lidar com a situação de maneira coerente e tranquila. Por enquanto, vou seguindo com minhas tentativas e erros, na esperança de não estar causando um mal maior à cabecinha da minha filha, que acaba ficando exposta às desencontradas intervenções de sua mãe nestes momentos de aflição.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Amor tem Mais um Nome

Achei lindo quando Jú, do blog Mil Faces de Juliana, anunciou aqui a descoberta da nova gravidez, com a frase que intitula o presente post. Declarou o plágio a uma frase exposta num chá de bebê e, de tão apropriada que a considerei, acabei plagiando-a também.

O amor tem mais um nome!

Sim, o amor, para mim, agora tem mais um nome: Mateus! [o nome foi escolhido por Lipe]

Porque nada resume melhor o sentimento que se tem por um filho, que a palavra amor. Amor genuíno, desinteressado, corajoso, amor que só cresce, amor que se renova, que se adapta às mudanças que a vida impõe.

Mateus significa oferta de Deus. E, sem dúvida, este pequeno que cresce em meu ventre é um grande presente que Deus nos dá, para enriquecer ainda mais a nossa família.

Espero ser merecedora desta grande bênção!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Aventuras pela madrugada

Esses dias eu me lembrava do que uma das terapeutas de Leti me dizia, ao tentar explicar a importância de cada uma das terapias em sua vida.

Sinteticamente, dizia: a fisio vai ajudá-la a andar, a fono vai ajudá-la a falar e a TO vai instigar seu desejo para querer ir a algum lugar ou para querer se comunicar.

Às vezes, é difícil entender a importância do trabalho da TO ao vê-la passar uma hora brincando com nosso filho, quase como fazemos em casa. Ora, isso podemos fazer em casa!

Mas por trás da despretensiosa brincadeira há um respaldo teórico que direciona a atividade para as habilidades que se busca fomentar naquela criança. Pelo menos é assim que eu vejo.

E por que estou falando disso?

Nas últimas duas semanas, Leti, invariavelmente, tem acordado de madrugada, descido da cama, e aprontado das suas.

No primeiro dia fiquei em êxtase! Estava monitorando-a pela babá eletrônica e quando percebi, através da câmera, que ela não estava mais na cama, saí desesperada, achando que havia caído.

Para minha feliz surpresa, encontrei-a já no meio da sala, andando em minha direção e pedindo seu "gagau".

Compartilhei minha felicidade com os amigos no facebook e, dias depois, ao ligar para uma amiga (que vejo pouco, apesar de ser muito querida), e que acompanhou os comentários no face, para desejar-lhe feliz aniversáio, fui surpreendida com a seguinte pergunta: - Jana, ela já não estava andando da última vez que nos vimos?

Sim! Estava! A comemoração não foi pelo andar, nem pelo falar (meu gagau, meu gagau), mas por algo muito maior, que talvez passasse desapercebido no desenvolvimento das crianças típicas. A intencionalidade de todo o seu ato. O desejar descer da cama. A estruturação deste descer, para não cair. O conhecimento do caminho que lhe levaria onde queria ir. A organização para abrir a porta e sair sem se machucar. O olhar nos meus olhos, dizendo o que queria, sabendo que seria compreendida.

Me vêm lagrimas nos olhos só de lembrar... Como uma coisinha tão pequena (pequena?) pode fazer uma mãe tão feliz?!

A alegria não é pelo ato em si, mas pelo amadurecimento do processo cognitivo que ele representa. Pelos indícios de independência, pela demonstração de desejos que ele encerra... Minha pequena está se interessando pelo mundo, se percebendo como parte dele, fazendo sua parte para poder mudá-lo de acordo com suas necessidades e vontades. Não é mais aquela garota que a primeira neuro que a examinou avaliou como desinteressada.

E não parou por aí. Noutro dia, desceu da cama e foi pedir ao papai para desenhar (às duas da manhã).

Em outro, deve ter perambulado pela casa por um tempo, e como ainda não sabe subir na cama, e foi tão silenciosa que não fui despertada pela babá eletrônica, acabou adormecendo no tapete do gabinete, com a cabeça numa almofadinha (oh dó...).

E no pior de todos, foi fuçar a gaveta do seu banheiro, para tirar tudo de dentro, como adora fazer, e acabou prendendo o dedinho. Acordei com seu choro desesperado, dei um pinote da cama e a encontrei inconsolável com o dedo preso #vontadedechorartambem.

Pois é! As madrugadas aqui agora são como kinder ovo, cada dia uma surpresa diferente!  (e os cuidados redobrados, é claro!)

sábado, 20 de agosto de 2011

Oba!! Salvador agora tem papinhas orgânicas como opção.



A franquia chega a Salvador através das mãos de uma mãe especial muito querida.

Uma excelente opção para o dia a dia, ou para aquelas emergências em que acabamos recorrendo às famosas papinhas da Nestlé.

A inauguração da loja está prevista para o dia 12/09/2011.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Divulgando: Curso Hanen


A Clínica de Habilitação Neurológica – Evoluir promove o Curso HANEN

A missão do Hanen é fornecer aos pais, cuidadores, educadores infantis e fonoaudiólogos com o conhecimento e o treinamento necessários para ajudar todas as crianças pré-escolares e escolares a desenvolver a melhor linguagem possível, habilidades sociais e de alfabetização, incluindo as crianças com ou em risco de atrasos de linguagem e aqueles com  transtornos de desenvolvimento, como Transtorno do Espectro do Autista, incluindo Síndrome de Asperger.
www.hanen.org

MINISTRANTE:
Natalia Spinelli
Fonoaudióloga e Terapeuta Hanen
Formada pelo método Hanen pelo Centro Hanen – Canadá
Capacitada no curso Básico Hanen:` It Takes Two To Talk ` para crianças com atraso de linguagem
Capacitada no curso Avançado Hanen: `More Than Words` para crianças com espectro Autista.
Única terapeuta no Brasil autorizada  pelo Centro Hanen Canadá a ministrar cursos e palestras baseados no método Hanen.
DATA: 08 de Outubro de 2011

PROGRAMAÇÃO:
08:00h as 12:00h

§        O Centro Hanen e seus conceitos
§        Abordagem Hanen
§        O método Hanen centrado nas famílias de crianças com atraso de linguagem
§        O envolvimento do cuidador
§        Os pais se tornam os facilitadores principais na vida da criança
§        A aplicação da estimulação da linguagem nas atividades de vida diária e social
§        Estágios do desenvolvimento da linguagem 
§        Como e por que a criança se comunica 
§        Etapas de comunicação com exemplos em vídeo 
§        Estilos de Comunicação – e o impacto sobre o pai e mãe
§        Papéis dos pais - e o impacto sobre a criança
§        Observar, esperar e escutar
§        Siga as pistas do seu filho 
§        A importância do brincar para o desenvolvimento da linguagem
Obs* às 11:00 horas inicio dinâmica com técnicas do Método Hanen
14:00h as 18:00h
Análise de vídeos e momentos de interação dos pais com a criança (aplicação na prática das técnicas e estratégias do método Hanen)
Avaliação e construção de plano de Ação para as famílias.
obs* demonstração através de vídeos e 3 vídeos de famílias  para  avaliação e plano de ação personalizados.
PUBLICO ALVO: Profissionais e pais de crianças com ou em risco de atrasos de linguagem e aqueles com transtornos de desenvolvimento, com Transtorno Invasivo do Desenvolvimento e como Transtorno do Espectro do Autista.

INESTIMENTO:
Até o dia 01 Setembro R$ 220,00
A partir do dia 01 de Setembro R$ 250,00
O valor poderá ser dividido com última parcela no dia 20 de Setembro
LOCAL: Rua Leonor Calmon Centro Médico Christian Barnard Cidade Jardim. Salvador Bahia

INFORMAÇÃO OU INSCRIÇÃO: (71) 33510093 / 99789193 (Ana Marta) / amartaponte@yahoo.com.br


A coordenação reserva-se o direito de cancelar o curso, caso não atinja o número total de vagas

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Os Pais da Minha Vida

O dia dos pais passou e não consegui, como tem sido nestes últimos meses, colocar meu post aqui a tempo (essa gravidez tem sido desculpa para todos os meus desleixos). Mas, além da gravidez, houve um fator complicador: uma gripe, ou crise alérgica, ou sinusite ou qualquer outra ite, que fulminou minhas energias por todo o fim de semana. Estou me recuperando...

Mas não queria deixar passar a oportunidade sem falar um pouco sobre o MEU PAI.

É difícil falar sobre o meu pai sem ser repetitiva. [Principalmente quando se deixa para escrever um post do dia dos pais, um dia depois da data comemorativa, quando todas as mentes criativas da blogosfera já disseram tudo e mais um pouco acerca do tema.]

Mas isso não me inibirá!

Meu pai é um paizão! Cada lembrança que tenho dele, desde a mais remota infância, vem sempre associada a um sentimento de amor enorme, de proteção desmedida e de racionalidade extrema.

Sim! Ele é o perfeito equilíbrio entre emoção e razão! Sempre foi amoroso conosco; do tipo que beija, abraça, que colocava para dormir, que acordava de madrugada junto, que contava histórias, que levava para as festas, que participa da vida das filhas em todos os seus aspectos; mas, ao mesmo tempo, sempre soube impor limites, ensinar conceitos, puxar nossa orelha quando alguma coisa insinuava sair dos trilhos, e, principalmente, dar exemplos que consolidavam os nossos valores.

Ele nos ensinou que educação de verdade deve ser construída na base do diálogo, embora ele mesmo não fale tanto, espontaneamente, de si mesmo.

Ele nos mostrou o quanto uma família amorosa e estruturada, ainda que com condições financeiras que se distanciam um pouco do desejado, determina a boa formação de seus filhos.

Ele nos permitiu sonhar, e forneceu todos os subsídios que estavam ao seu alcance para que pudéssemos caminhar em direção à realização de nossos sonhos.

Ele não se esquece, nenhum dia sequer, do seu papel de pai, mesmo com suas filhas adultas, casadas, empregadas e mães de família, e está sempre buscando nos aconselhar e participar ativamente da nossa vida, disponibilizando-se a nos ajudar, ainda que isso signifique o sacrifício de seus próprios compromissos.

Ele é o avô que eu gostaria de ter tido quando criança.

E, além de tudo, ele é o grisalho mais gato que já vi na face da Terra.

Meu pai, meu grande amor!
  





Mas eu não posso deixar a data passar sem falar em outro Pai que mudou a minha vida: o pai dos meus filhos.

Dizem que o bom filho muito provavelmente será um bom pai. Não sei se isso é, de fato, uma regra, mas se encaixa muito bem no perfil de Samir.

Samir sempre foi um filho dedicado e, apesar de não saber transformar o amor que tem pela mãe em palavras, deixa isso bem claro nas atitudes do dia a dia.

E se como filho ele é bom, como pai é excepcional!

O que mais me impressiona no Samir Pai é como ele aprendeu a ser carinhoso, cuidadoso e participativo, mesmo sem uma referência paterna precisa (ele perdeu o pai aos quatro anos de idade) e sem ter sido acostumado a expressar em palavras o amor familiar que certamente permeava seu lar.

Me enaltece perceber que, sem grande esforço, ele incorporou na íntegra o papel de pai, e o faz como se tivesse sido criado para exercê-lo desde pequenininho.

Samir é pai protetor, é pai que faz vontades, que cuida, que gosta de ter os filhos por perto, que se preocupa com o futuro deles, que exarceba tanto quanto pode as mil e uma qualidades do seus pimpolhos, que assume os filhos como se fosse mãe (rs)...

Além de tudo, é um homem de caráter, um profissional competente, um ser humano humilde e justo, um marido carinhoso, um amigo verdadeiro, enfim, um poço de qualidades que, certamente, servirão de exemplo para a formação dos valores dos nossos filhos.

Ele é tão bom pai que, mesmo não podendo me ajudar com as crianças durante a semana por conta do trabalho, aceitei o desafio de ser mãe pela terceira vez, confiante de que aos meus pequenos nada de referência paterna lhes faltará.

Já pensou se ele vem promovido a Salvador???



domingo, 7 de agosto de 2011

Devaneios de Uma Mãe Especial Grávida (editado)

Há 15 dias, fui com mommy fazer a translucência nucal do meu bebê, exame que estima o risco que o feto tem para síndromes genéticas, em particular a Síndrome de Down.

Na época de Lipe, nunca tinha ouvido falar do exame; na de Leti, quando fiquei sabendo da sua existência e pedi ao médico uma solicitação para fazê-lo, já havia passado a época mais recomendada para sua realização (até 14 semanas incompletas e comprimento cabeça-nádega do bebê de até 84mm - Leti já estava com 14 semanas e 4 dias e com CCN de 89mm).

O resultado do exame de Leti foi normal e, sinceramente, não acredito que fosse detectada alguma alteração se o exame houvesse sido feito tempestivamente. Acho pouco provável que esse exame fosse mais preciso que todos os outros, tão sofisticados, que fizemos, com Leti já fora da minha barriga.

Apesar da expectativa de alguns amigos em relação à TN do meu bebê, eu, no meu íntimo, não acreditava que o exame pudesse apresentar alguma anormalidade. Minha expectativa maior, confesso, era em poder ver o sexo do bebê.

E, como previa, o exame foi absolutamente normal. Achei o médico desta vez bem mais criterioso que a que fez o exame de Leti. Seu laudo minucioso comprova a minha constatação.

Durante o exame, falei das minhas perdas anteriores, da mola que fiz na segunda perda, da situação de Leti. Acho que isso fez com que ele fosse ainda mais cuidadoso.

Ao final, ele falou que eu podia ficar tranquila em relação ao exame, mas reconheceu que isso talvez não me tranquilizasse totalmente.

E, de fato, não tranquiliza.

Embora evite falar, e até pensar no assunto, lá no fundo, fica aquela preocupação de que o bebê tenha as mesmas restrições que Leti. E o pior: não saberei imediatamente, porque o atraso não se apresenta logo ao nascer, mas com o passar do tempo, quando as habilidades motoras e cognitivas não vão se desenvolvendo no ritmo normal. Portanto, essa dúvida ainda me acompanhará por algum tempo...

Mas, nenhum dos dois médicos geneticistas conceituados que havia questionado contra indicou uma terceira gravidez. Disseram que, como Leti não tem diagnóstico, não há como prever a probabilidade do próximo bebê nascer com as mesmas características. Por isso, resolvemos correr o risco.

Como disse aqui, nenhuma mãe grávida deseja ter um filho especial. Mesmo as que sabem que um filho especial traz tanta felicidade como um filho típico, como é o meu caso. Mas a certeza de que eles terão um futuro com mais restrições e dificuldades nos deixa preocupados e faz com que desejemos trilhar o caminho, teoricamente, mais fácil.

Seja como for, estou aqui para receber este bebê como Deus planejou enviá-lo para mim. Sou mãe por vocação, sem falsa modéstia, e estarei preparada para desempenhar, mais uma vez, da melhor forma possível, o papel que mais me realiza na vida: o de mãe.





segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ah, os amigos...

O dia do amigo passou e não consegui fazer o que tinha planejado. Há tempos quero escrever algo sobre o assunto. Tenho sentido uma vontade enorme de gritar aos quatro ventos o quanto amo os meus amigos.

Cada um de uma maneira diferente, é claro! Porque cada um faz parte da minha vida de uma maneira particular, cada qual com sua relevante importância na construção da história da minha vida.

Meus pais, primeiros grandes amigos! Amigos dispostos a fazer de tudo pela minha felicidade; amigos diligentes, cuidadosos, cúmplices... Como passei a entendê-los melhor depois que virei mãe. Como meu amor por eles aumentou... Como sou grata a Deus por ter pais tão amorosos e presentes... Amigos de verdade, sem os quais não sei como seria a minha vida!

E o melhor presente que eles poderiam ter me dado foi minha inadjetivável irmã. Sem dúvida, minha melhor amiga! Quem mais sabe a meu respeito, que está a meu lado em todos os momentos, que me apóia, que cuida de mim quando preciso, por quem nutro um amor maternal. E ela ainda me deu um cunhado e um afilhado que amo de paixão.

Meu marido! Meu amor, meu amigo! Sem ele, a vida não tem sentido. É ele que me atura no dia a dia, que sofre com meus defeitos, que não deixa de enaltecer as minhas virtudes. É com ele que planejo o futuro, que sonho acordada, que choro quando não consigo vencer momentos de tristeza. Com ele construí uma família linda, que enche minha vida de felicidade e amor.

Muitos outros amigos fazem parte da minha vida.

Alguns, de maneira mais ostensiva. São aqueles que vejo mais, que vivem na minha casa, com quem saio com frequência, que sabem das novidades da minha vida mais rapidamente, porque participam mais de perto do meu dia a dia.

Outros já foram mais presentes, mas, por algum motivo, acabaram se afastando um pouco, sem que deixassem de ter a sua importância. São aqueles que, mesmo sem ver com frequência, arrancam um sorriso do meu rosto quando os revejo, ou simplesmente quando sei que algo de bom aconteceu em suas vidas. Apesar da distância, o sentimento de carinho permanece intacto. E é um sentimento gostoso de sentir. É que a vida às vezes nos reserva surpresas, e acaba nos afastando de pessoas de quem gostamos.

Alguns, apesar de fisicamente distantes, conseguem se fazer efetivamente presentes em minha vida.

Tem os amigos de infância, de escola, de faculdade, de empregos anteriores. Uns que permanecem participando da minha vida. Outros que fazem parte de uma doce lembrança que levo no coração.

Primos queridos, tias de verdade e emprestadas, amigos da família há tanto tempo que nem lembramos mais quando nos conhecemos, família adquirida com o casamento, amigos de amigos que acabaram virando amigos, profissionais que transformaram positivamente a minha vida e da minha família...

Algumas pessoas apareceram em minha vida em momento e contexto específicos, e, apesar da participação episódica em minha vida, deixaram uma marca que o tempo não apagará.

As amigas virtuais, que tive o grande prazer de conhecer aqui na blogosfera, e com quem tenho aprendido tanto, também não poderiam ficar de fora do meu seleto ciclo de amizades.

Com os colegas de trabalho, uma relação curiosa. Apesar de nossa relação praticamente restringir-se ao ambiente de trabalho e alguns eventos sociais, as trocas que estabelecemos nestes momentos são tão intensas que impossível seria não qualificá-los como verdadeiros amigos.


Gostaria, portanto, sem citar nomes, para não correr o risco de ser injusta, de agradecer, sinceramente, a cada pessoa que tive o prazer de qualificar como amigo, ao longo destes meus 34 anos de vida, e dizer-lhes do verdadeiro amor que sinto por eles, para que saibam que representam a grande riqueza que consegui acumular nesta minha vida. Amo vocês!
  


 
Infelizmente, não consegui fotos de todos que gostaria que tivessem sido incluídos neste pequeno vídeo. Minhas antecipadas desculpas.
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