sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

BUENOS AIRES – DIA 2

O programa reservado para o segundo dia da viagem foi o Parque de La Costa, na cidade de Tigre.

O parque abre às 11h e, para chegar lá, pegamos um trem na estação Retiro (108 pesos os ingressos de ida e volta das 7 pessoas pagantes – menores de 3 anos não pagam) e uma hora depois chegamos ao nosso destino.

A viagem é tranquila, o trem, novinho e, a cada parada, novos ambulantes apresentavam seus produtos à venda: duas caixinhas de chicletes trident (beldent); chocolate classic Nestlé 170g, velas natalinas aromáticas, meias, livros infantis... Tudo a um mesmo preço: 10 pesos!

Tanto na ida como na volta, artistas animaram o trajeto com suas músicas. Na ida, um senhor com deficiência visual tocava sanfona, e, na volta, uma dupla tocava um rock´n roll bastante animado. 

Mateus fez um show à parte, dançando agitadamente pelo vagão. E, a cada nova apresentação num vagão diferente, lá ia ele apresentar a sua performance, arrancando sorrisos simpáticos dos passageiros.

Da estação Tigre para o parque vai uma caminhadinha razoável que, debaixo do sol quente, parece dobrar o tamanho. Leti reclamou um pouco no caminho e, vez por outra, parávamos para descansar.

Mas voltando ao parque.

Trata-se de um parque de diversões. O maior da Argentina. Com brinquedos mais radicais para os corajosos, e outros mais tranquilos para os pequenos.

Há 4 preços de passaportes, incluindo atrações diferentes. Peguei o básico para todos, exceto para Lipe, para quem comprei o passaporte que dava acesso às montanhas russas. Há um preço reduzido para quem leva 1kg de alimento não perecível e para deficientes. Vale à pena! Compramos os alimentos nas proximidades, a 15 pesos cada.

Chegamos no parque por volta de meio dia e pegamos o sol ainda pior que o normal. Bebíamos água o tempo inteiro e a sede parecia não passar. Protetor solar é item obrigatório nesta época do ano. Boné também teria sido apropriado, mas não levamos.

O parque aquático não estava funcionando.

Como sabíamos que o parque era grande, alugamos um carrinho para Mateus e pegamos emprestada uma cadeira de rodas para Leti. Foi a primeira vez que Leti usou a cadeira. No início, ficou resistente, mas depois percebeu que era para seu próprio conforto e ficou bem.

Os brinquedos são bem legais. Os três curtiram bastante! Lipe foi nas atrações mais radicais, Leti e Mateus nas destinadas aos menores, e ainda conseguimos brincar juntos em alguns momentos, como na roda gigante. Leti ainda pôde assistir a uma apresentação da Cinderela e outra da Bela Adormecida.

Na primeira, fomos todos. Na segunda, foi só com Samir.

Impressionante como ficou atenta à história, curiosa com a língua espanhola. Neste dia cantarolou parabéns pra você em espanhol, que tinha ouvido uma única vez no dia anterior, no restaurante em que almoçamos. Sua habilidade com línguas é algo que precisa ser estimulado sempre.

O que definitivamente não gostei no parque foi a gastronomia.

Vi apenas uma lanchonete, de fast food, com hambúrgueres, fritas e bebidas gaseificadas e eles ainda fiscalizam bolsas na entrada para não entrarem com alimentos e bebidas no parque. Ou seja, querem nos obrigar a consumir a porcaria que comercializam.

Pedi cheeseburgueres para todos. Eu, Samir e Lipe comemos. Mateus não se deu ao trabalho nem de experimentar. E Leti, que nunca comeu hambúrguer na vida, ficava mordiscando as beiradas do pão até quando percebi que não queria a carne e a tirei, deixando do lado. De vez em quando, ela pegava, ameaçava comer, encostava na língua, depois afastava. Até que jogou no chão. Resultado: passou o dia a pão e água, literalmente (e uns picolés que autorizamos para amenizar, com sabor, o calor que fazia).

Leti, que não gosta muito de parques, se divertiu nos brinquedos que usou; Mateus se esbaldou do lado dos primos; e Lipe se divertiu tanto nos brinquedos direcionados a sua idade, como nos mais bobinhos, ao lado dos irmãos e primos.

Foi uma tarde cansativa, mas feliz!








Demos a janta das crianças no hotel (comida de verdade), as colocamos para dormir cedo e fomos, eu, Samir e Lipe, ao Cabaña Las Lilas, em Puerto Madero, jantar. O vovô, sempre disposto a cuidar dos netos, ficou de babá.

Já conhecíamos o restaurante de uma viagem anterior e ficamos satisfeitos de retornar e perceber que a qualidade da comida e do serviço continua impecável!



Foi um momento gostoso para curtir apenas nosso primogênito!

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